Por questões financeiras ou simplesmente com o objetivo de oferecer ajuda, os chamados “sobrinhos” surgem como peças chave em muitas empresas. Mas será que vale mesmo a pena confiar nessa “estratégia” para a sua identidade visual?
Em um momento ou outro, todas as empresas precisarão definir e desenvolver uma estratégia de comunicação visual. É uma etapa fundamental para que elas consigam permanecer no mercado e se destacar frente os concorrentes.
Além disso, é por meio da comunicação visual que atingimos positivamente o nosso público-alvo. Nesse sentido, não há como deixar de falar sobre o profissional de design e aqueles que fazem o que acham que podem (e o que não podem): os “sobrinhos”!
Por “sobrinho” entenda qualquer pessoa que nunca estudou design profundamente e que por isso, acaba cobrando muito, mais muito mais barato do que um profissional qualificado: o filho do vizinho ou de um cliente, um colega de seu filho e, até mesmo, seu próprio filho!
Na realidade, a procura por essa “categoria de semiprofissionais” – se é que podemos chamar assim – ocorre de forma frequente, especialmente em momentos de crise ou nas tentativas das empresas de economizar um pouco. Seguir por esse caminho nada mais é do que o velho e conhecido “barato que sai caro”!
Profissional vs o “Sobrinho”
A identidade visual é o primeiro e mais marcante contato que o cliente terá com sua empresa. Estamos falando de como ela será reconhecida no meio em que está inserida. Tudo isso envolve comunicação visual, planejamento e estratégia com o objetivo de atrair o interesse das pessoas para que elas tornem-se futuros clientes fiéis.
São logomarcas, logotipos, rótulos, folders, folhetos, websites entre tantas outras coisas que, frente à concorrência, podem se tornar o grande diferencial para a conquista de novos clientes e crescimento no mercado.
Pense o seguinte: para que seu negócio seja bem-sucedido será necessária uma excelente propaganda dos serviços ou produtos oferecidos. Mas antes disso você ainda precisará fazer algumas análises, planejar e definir suas estratégias. Essas pesquisas envolvem a identificação do público-alvo, suas preferências e seus anseios, por exemplo.
É depois disso que vamos procurar o profissional de design para desenvolver nosso projeto. Perceba que todos esses processos envolvem estudos complexos, com o objetivo de termos como resultado algo que seja simples, único, memorável, facilmente adaptável e relevante, de maneira que possa criar laços fortes com os clientes. Pense nas grandes marcas que você conhece, aquelas que você reconhece apenas pela logo e cores – é disso que estamos falando.
Agora vem a pergunta chave: vale a pena deixar tudo isso nas mãos do famoso “sobrinho”? É claro que não!
Tudo o que abordamos até aqui diz respeito à imagem que sua empresa terá no mercado. Como ela será lembrada pelo público consumidor. Então, você acha mesmo que o “sobrinho”, que entende de computador e sabe trabalhar com alguns níveis de cores, tem toda a estrutura necessária para trabalhar com isso?
Na dúvida, se vale ou não a pena contratar um profissional de design qualificado, tenha em mente que a comunicação visual de sua empresa está mais relacionada à percepção de valor do que aos custos.
Por ter bases sólidas, conhecimento de causa e estrutura técnica, o profissional de design consegue contribuir e, até ajudá-lo, na definição de alguns aspectos fundamentais para sua empresa. Ele poderá dar um direcionamento que você ainda não havia conseguido em lugar algum. Mais uma vez, o “sobrinho” dificilmente conseguiria contribuir de forma satisfatória nesse sentido.
Por fim, pode acontecer de que você queira dar uma oportunidade para o “sobrinho” de alguém tendo em vista o desejo de auxiliá-lo. Nesse caso, há várias formas de ajudar e outras coisas que ele poderia fazer. Até mesmo uma conversa sincera pode ajudá-lo a definir seu futuro. Mostre a ele o que poderia estar fazendo e o quanto seria capaz de estar ganhando se optasse por sair da categoria do “sobrinho” e ingressasse entre os profissionais. É tudo uma questão de dedicação, disciplina e vontade própria. O que não vale é correr riscos que mancharão a imagem de sua empresa!
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